Atos no Caminho

Realizamos o segundo acampamento da Comunidade do Caminho (6 a 8 de março). Certamente o sentimento de todos é de gratidão a Deus por dias tão agradáveis, abençoados para os todos. O ambiente harmonioso, informal e fraternal deixou saudades. Deus tem tem nos conduzido de modo a nos encher de risos. As pessoas que Deus tem trazido têm dito: "Vocês me conquistaram, Deus está entre vocês".

Deus nos conduziu pelo livro de Atos dos Apóstolos nesses dias, especialmente os sete primeiros capítulos. Daí o tema: Atos no Caminho. Os estudos foram claros, participativos, e aplicativos. Sentimos a direção do Espírito Santo. Aqui vai uma sucinta descrição do que recebemos da Palavra de Deus naqueles dias:

1. A indispensável necessidade do Espírito Santo. Depois de ressurreto e pouco antes de subir ao céu, Jesus ordenou aos discípulos que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, de enviar o Espírito Santo naqueles próximos dias. Era uma promessa de poder para capacitar os discípulos a testemunharem de Jesus, começando onde estavam e se espalhando por todo o mundo.

2. Como vive a comunidade. Após o discurso do apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, houve arrependimento entre o povo e muitos nasceram espiritualmente para uma nova vida em Cristo Jesus. Aquela comunidade perseverava em aprender de Deus com os apóstolos, tinha comunhão, orava, estavam sempre juntos, eram amáveis, humildes, de tal maneira que o povo os admirava, e o Senhor os fazia crescer cada dia.

3. Como servir a sociedade. A partir da cura de um coxo de nascença que tinha mais de quarenta anos, consideramos a possibilidade de nos envolvermos mais com a sociedade, tomando pela mão os paralíticos que estão próximos de nós, vivendo em miséria não apenas material, mas, sobretudo espiritual. Não devemos ignorar o meio em que vivemos, mas, devemos ousar dizer: olhem para nós.

4. A disposição para sofrer. A cura do coxo resultou em prisão para os apóstolos; foram interrogados pelas autoridades, ameaçados e proibidos de falar em o nome de Jesus para o povo. Eles preferiram obedecer a Deus que aos homens. A Bíblia diz que quem quiser viver uma vida piedosa em Cristo será perseguido. Isso só mostra a natureza contrária do Evangelho ao sistema deste mundo.

5. A contribuição na comunidade. A comunhão entre os primeiros discípulos os levou a compartilharem o que possuíam uns com os outros. Tudo acontecia de forma espontânea e consciente. Não havia imposições, barganhas, chantagens, nem determinação de percentagem na contribuição. Tudo era mesmo voluntário. Assim também procedemos na Comunidade do Caminho.

6. Como servir a comunidade. A multiplicação dos discípulos provocou murmuração entre os irmãos. Houve a necessidade de organizar a parte social entre eles. Os apóstolos explicaram a exclusividade do ministério deles em se consagrarem à oração e ao ministério da palavra. Mas, pediram que a comunidade escolhesse pessoas capazes para esse serviço. A disponibilidade para servir é um valor cristão.

7. O testemunho. Um dos escolhidos para servir às mesas, Estêvão, era cheio de graça e verdade. Os religiosos não suportavam sua palavra poderosa, por isso, subornaram pessoas para falarem contra ele, incitando o povo para o mal. Agarraram-no e o levaram às autoridades. Ele deu testemunho bíblico dos propósitos de Deus e falou contra o pecado e a esterilidade religiosa deles. Isso provocou sua morte por apedrejamento.

Concluímos o Acampaminho com a celebração da Ceia do Senhor, num clima agradabilíssimo entre todos. Almoçamos gostoso com alegria, e retornamos animados para continuar nossa caminhada no Caminho da Vida.

Antonio Francisco - Cuiabá, 9 de março de 2011 - Voltar para Acampaminhos.

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